Há um encanto próprio em dezembro, mas também há uma pressão silenciosa. Quando damos por nós, estamos a correr entre compras, eventos da escola, jantares de trabalho, festas, listas intermináveis e aquela sensação de que devíamos estar felizes… mas estamos sobretudo cansados. E é aqui que uma ideia simples ganha força: Natal sem pressa. Se procuras um dezembro mais leve, este é o caminho.

Às vezes ouvimos frases que nos apertam o peito, como: “Eu não consigo fazer isso.” É quase automático soltar um “claro que consegues!”, ou tentar animar, corrigir, resolver. Parece carinho, mas muitas vezes é só pressa para tirar o desconforto do ar. O problema é que, quando respondemos assim, não damos espaço para o que a criança realmente está a tentar dizer. Pode ser medo. Pode ser vergonha. Pode ser frustração acumulada. E se saltamos logo para a solução, perdemos uma op

As Big Techs querem a atenção do seu filho. Plataformas, jogos e apps são criados para prender, influenciar e moldar comportamentos. Mas há formas reais de recuperar o equilíbrio digital em casa. No novo artigo do blog explico, de forma simples e prática, como estas empresas usam a psicologia para lucrar e qual é o plano de 4 passos para proteger a saúde emocional dos nossos miúdos. Se sente que os ecrãs estão a ganhar espaço demais na rotina da sua família, este texto é pa

Neste artigo, vamos aprofundar o que se sabe sobre o microquimerismo fetal, como ele pode influenciar o comportamento materno, o que a neurociência explica sobre hipervigilância, porque o apoio emocional e logístico é vital, e como esta descoberta pode ajudar mães portuguesas a compreender melhor o próprio corpo e a própria mente.

Os miúdos não precisam de esperar pelo verão para viver a natureza. O inverno é, na verdade, uma das melhores épocas para isso: menos gente, mais silêncio, mais cheiros, mais descobertas. E sabe aquele medo do frio? Resolvido com três coisas simples: camadas, impermeável e botas. Depois disso, o mundo volta a ser deles. Passeios curtos contam. Caminhar na lama conta. Ir à praia com casaco conta. A natureza não fecha — e quando a vivemos no inverno, ganhamos crianças mais calm

⏳✨ O tempo passa depressa demais — mas as memórias ficam. Nem sempre conseguimos estar o dia todo com os nossos filhos, mas podemos estar inteiros nos minutos que temos. Porque o que eles vão lembrar não é quantas horas estivemos juntos, mas como se sentiram ao nosso lado. 💛 Desliga o ecrã. Ri. Abraça. Escuta. Investe em memórias, não em minutos. 🌈 Cada risada, cada abraço, cada olhar cúmplice é um pedaço da infância que fica para sempre.

Treinar o cérebro — o superpoder que começa em casa O cérebro não nasce pronto. Ele aprende — com cada gesto, palavra e emoção. Quando um pai respira fundo antes de gritar, está a mostrar ao filho como o autocontrolo se constrói. Quando uma criança aprende a identificar o que sente, o seu cérebro ganha novas ligações — e com elas, mais equilíbrio. A neurociência mostra: podemos ensinar o cérebro a cooperar connosco, não a sabotar-nos. E o treino é simples: presença, afeto

Quando uma criança teimosa insiste, desafia ou parece “não ouvir”, muitos pais sentem frustração e acreditam estar diante de um problema de obediência. Mas a ciência mostra que o que chamamos teimosia pode ser, na verdade, neurociência em ação. O cérebro infantil não se comporta como o de um adulto — ele está em construção. E quando se sente sob ameaça, cobrança ou bronca, entra em modo de defesa, ativando a amígdala, a região que comanda as respostas de luta, fuga ou congela

Quando pensamos em herança, costumamos imaginar casas, terrenos, joias ou contas bancárias. Mas há outro tipo de herança, invisível e silenciosa, que molda como sentimos, reagimos e amamos: a herança emocional. Mas antes de mudar o futuro, precisamos de entender o passado. Afinal, o que é exatamente a herança emocional e como ela se manifesta nas famílias?

A crise de identidade infantil é um fenómeno subtil, mas profundamente humano. Costumamos associar “crise de identidade” à adolescência, quando os jovens questionam valores, aparência e pertença. No entanto, a neuropsicologia mostra que esse processo começa muito antes — entre os 3 e os 10 anos, o cérebro infantil passa por um ciclo intenso de construção do “eu”. Mais do que um capricho comportamental, esta crise é um marco do desenvolvimento neurológico e emocional.

A primeira coisa que um bebé faz ao nascer é chorar. E é lindo. É o sinal de que está vivo, de que respira, de que o corpo responde. Mas, à medida que cresce, esse mesmo choro — que antes foi celebrado — passa a ser censurado. A verdade é que o choro não é ruído, é linguagem emocional. E quando um adulto aprende a escutá-lo, não está apenas a acalmar uma criança — está a curar partes de si.

Quando uma criança morde, grita ou debocha, muitos adultos reagem de imediato: “que malcriação!”. Mas a ciência mostra que a agressividade infantil não é apenas um problema de comportamento — é parte natural do desenvolvimento do cérebro. Este artigo explora como lidar com a agressividade em cada fase do desenvolvimento — desde os bebés que mordem até os pré-adolescentes que desafiam com sarcasmo — trazendo estratégias práticas, exemplos reais e explicações fundamentadas em n

A infância é o berço da autonomia e do pensamento crítico. Educar não é apenas ensinar a obedecer, é preparar futuros cidadãos capazes de refletir, dialogar e tomar decisões responsáveis. Por isso, é essencial que a criança cresça num ambiente onde se sinta ouvida, respeitada e segura para expressar o que pensa. Neste artigo, vamos refletir sobre a diferença entre obediência cega e cooperação consciente, mostrando porque incentivar a voz da criança fortalece a sua autoestima

Quando um filho chega ao mundo, nasce também uma enorme responsabilidade: cuidar, proteger, ensinar e amar incondicionalmente. Junto a essa missão, surge um peso invisível — a ideia de que os pais devem ser perfeitos. Que não podem perder a paciência, levantar a voz ou tomar decisões equivocadas. Mas a verdade é outra. Não existem pais perfeitos. Existem pais humanos, que falham, se arrependem, aprendem e tentam de novo. O mais importante não é a ausência de erros, mas como

Em menos de 3 segundos, a forma como falamos com os nossos filhos já está a provocar uma reação no cérebro deles. O tom de voz pode ser um convite à segurança ou um gatilho de medo. A ciência comprova: o cérebro infantil responde em milissegundos a estímulos sonoros, especialmente aqueles que soam como ameaça. Vamos explorar o impacto da voz parental no desenvolvimento infantil, as descobertas da neurociência e dicas práticas para transformar a comunicação em ferramenta de li

Algumas parecem viver tudo de forma intensa: choram com facilidade, assustam-se com ruídos que passam despercebidos a outros, irritam-se mais depressa ou têm dificuldade em “desligar” depois de um estímulo forte. Este perfil pode estar ligado à hiper-reatividade na infância, um traço que não deve ser confundido com birras normais, má educação ou falta de limites. Reconhecer a hiper-reatividade é essencial para apoiar o desenvolvimento saudável da criança e evitar rótulos inju

Muitos de nós crescemos sem aprender a lidar com as próprias emoções. Quando crianças, ouvimos frases como “engole o choro”, “para já com essa birra” ou “não tens motivos para estar assim”. Hoje, uma nova geração de pais e mães quer fazer diferente. Quer ensinar os filhos a sentir, dar nome às emoções e mostrar-lhes caminhos seguros para descarregar a raiva, a tristeza e até a alegria intensa. E a boa notícia? Ao ensinar os filhos a sentir, também curamos feridas antigas em n

Já reparaste que os teus filhos parecem estar distraídos a brincar, mas de repente repetem uma frase que disseste há dias? Isso acontece porque eles estão sempre a ouvir. Mesmo quando não lhes falamos diretamente, mesmo quando acreditamos que “não prestavam atenção”. Neste artigo, partilhamos exemplos simples e poderosos de como as nossas palavras, ditas “ao acaso”, podem marcar para sempre o coração e a forma de ver o mundo dos nossos filhos.

Ninguém nos entrega um manual de instruções ao sair da maternidade. Aprendemos fazendo, errando, ajustando. Ainda assim, existe um caminho que pode tornar esta jornada mais leve e consciente: a leitura de livros que todo pai e mãe devem ler. Elas oferecem perspetivas baseadas em ciência, em histórias reais e em práticas comprovadas. Mais do que ensinar técnicas, esses livros ajudam-nos a compreender os filhos em profundidade e a olhar também para dentro de nós enquanto educad

Como mãe ou pai, vive num mundo em que as telas estão em todo o lado — e fugir delas, hoje, é quase impossível. O desafio não é proibir, mas aprender a usar. O uso de telas pelas crianças pode ser uma ferramenta de aprendizagem e curiosidade, desde que acompanhado de critérios claros. Vamos falar sobre os riscos, as formas de mediar, a importância de escolher bem os conteúdos e, no final, deixamos uma lista de sugestões para ver com os seus filhos — sem culpas e com muito mai